Chegou a hora do voto. O momento em que o cidadão exerce o poder, com liberdade e consciência. Nas suas mãos, a decisão que pode mudar o rumo do país, Estado ou município. Hoje, o país vai às urnas para eleger presidente, vice-presidente, governadores, vice-governadores, dois senadores por Estado, deputados federais e estaduais. São mais de 135 milhões de brasileiros aptos ao voto, com a responsabilidade de depositar nas urnas o futuro da nação.
O voto é obrigatório para os brasileiros alfabetizados entre 18 e 70 anos de idade e facultativo para os jovens de 16 e 17 anos, para os maiores de 70 e para os analfabetos. A obrigatoriedade é vista, por alguns, como uma distorção da democracia, porém, para a grande massa, ir às urnas é o momento maior da festa democrática, alimentada pela máxima de que o brasileiro gosta de votar.
As eleições gerais de hoje têm alguns fatos marcantes. Será a sexta votação direta para presidente desde o fim da ditadura militar, em 1985, e pela primeira vez não terá Luiz Inácio Lula da Silva como candidato à Presidência. O ex-boia-fria disputou todas as eleições desde o fim do regime militar, perdendo três disputas eleitorais antes de ser eleito (2002) e reeleito (2006) presidente da República.
Mas, Lula chega ao processo sucessório com a popularidade em alto índice, capaz de ter influência decisiva no resultado da disputa presidencial. A sua candidata, ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff (PT), desponta em todas as pesquisas como favorita a vencer as eleições já no primeiro turno, superando o oposicionista José Serra (PSDB) e a ex-seringueira de traços humildes Marina Silva (PV).
No Rio Grande do Norte, 2.246.691 eleitores vão escolher o futuro governante. Uma decisão entre continuar com o atual governo ou eleger outro modelo de administração. A senadora Rosalba Ciarlini (DEM) aparece em todas as pesquisas como favorita a vencer o pleito no primeiro turno, superando o atual governador Iberê Ferreira de Souza (PSB) e o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT).
A Justiça Eleitoral, em todo o país, preparou-se para garantir o direito do cidadão brasileiro. Um forte aparato tecnológico permitirá segurança e agilidade na hora do voto. As forças de segurança pública se uniram para garantir o exercício da cidadania em sua plenitude. VOTA BRASIL.

Da redação do Jornal de Fato