A Delegacia Especializada em Acidentes de Veículos (DEAV) ainda não abriu o inquérito policial sobre o acidente ocorrido na madrugada do sábado, dia 21, em que morreu carbonizado o capitão-tenente da Marinha Mercante, Márcio Pereira Cunha, 31 anos.

O delegado titular da DEAV,  Matias Laurentino, disse que depois das criações das Delegacias de Plantão, nas Zonas Norte e Sul de Natal, os boletins de ocorrência  demoram a chegar nas distritais ou delegacias especializadas que se responsabilizarão pelas investigações e aberturas de inquéritos policiais.

“Não recebemos nada ainda”, reforçou o delegado Laurentino, que disse nada poder falar sobre o caso, porque não dispõe de nenhuma informação, a não ser aquelas extraoficiais, que saíram, inclusive, na imprensa.

“Às vezes, no local, tem todo tipo de conversa”, afirmou o delegado, com relação aos boatos de que no momento da colisão do Opala CID-6314 com um ônibus que transportava funcionários da fábrica Vicunha, o carioca Márcio Pereira vinha fazendo um “racha” com outro veículo ao  cortar o sinal vermelho da avenida Salgado Filho com a Bernardo Vieira, em Lagoa Seca.

Segundo o delegado, o Boletim de Ocorrência (BO) relativo ao acidente, vai ser encaminhado à DEAV pela Delegacia de Polícia da Grande Natal (DPGRAN).
TN