A indicação de Jair Bolsonaro ao filho mais velho parecia um caminho natural… mas os números mostram outra história.
De acordo com a pesquisa Datafolha divulgada no último sábado e veiculada também na CNN e Carta Capital e Polemica Paraíba, apenas 8% dos eleitores veem Flávio como o “nome ideal” da direita para 2026.
Nesse levantamento, Michelle Bolsonaro (22%) e Tarcísio de Freitas (20%) aparecem bem à frente.
E não para aí:
De acordo com dados publicados pelo O Povo e pelo InfoMoney (07/12/2025), em um cenário de 2º turno contra Lula, Flávio perde por 51% a 36%, desempenho considerado o pior entre os nomes da direita testados.
A rejeição dele ultrapassa 35%, enquanto outros nomes conservadores giram na casa de 20%.
O peso da família Bolsonaro
A imagem de instabilidade, brigas internas e escândalos continua colada ao sobrenome.
Mesmo quem votou em Bolsonaro “pai” demonstra cansaço do desgaste contínuo.
A marca familiar que antes mobilizava hoje divide e repele.
E tem outro problema: a própria direita
Sem um líder consolidado após a inelegibilidade de Jair Bolsonaro, o campo conservador virou um tabuleiro muito fragmentado.
Governadores e ex-ministros testados nas urnas têm mais confiança e menos rejeição que Flávio — e isso joga contra qualquer tentativa de unificação.
Em resumo: A liderança de Bolsonaro está fragmentada e a passada de bastão não está sendo nada fácil.
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