O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, negou o pedido da defesa de Jair Bolsonaro para que o ex-presidente cumprisse prisão domiciliar. A solicitação alegava que Bolsonaro enfrenta problemas de saúde, mas Moraes considerou que o pedido estava prejudicado, já que a prisão preventiva decretada neste sábado substitui qualquer medida relacionada ao regime domiciliar ou visitas autorizadas.
Na decisão, Moraes afirmou que a prisão preventiva era necessária para garantir a ordem pública, evitar riscos concretos de fuga e impedir novas tentativas de obstrução das investigações. A Polícia Federal cumpriu a ordem pela manhã na residência de Bolsonaro em Brasília, onde ele recebeu os agentes sem oferecer resistência. Michelle Bolsonaro não estava presente, pois participava de um evento político no Ceará.
A defesa de Bolsonaro classificou a decisão como “perplexa” e argumentou que o ex-presidente já estava em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, sendo monitorado pelas autoridades. Os advogados também destacaram que o estado de saúde dele é delicado e que a prisão poderia colocar sua vida em risco. A equipe jurídica informou que pretende recorrer da decisão.
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