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Há poucos meses, a prefeita de Pau dos Ferros, Marianna Almeida, era vista como uma das principais promessas políticas do Alto Oeste potiguar. Jovem, articulada e com forte apelo popular, Marianna chegou a ser cotada para ocupar cargos de destaque a nível estadual e era considerada uma liderança em ascensão dentro do cenário político do Rio Grande do Norte.
Entretanto, o cenário mudou. Após algumas decisões políticas controversas e desgastes administrativos, a gestora passou a enfrentar um visível recuo de protagonismo. Os holofotes que antes se voltavam para Marianna parecem ter se apagado, e seu nome — antes citado em conversas estratégicas e bastidores de poder — hoje aparece com menos frequência nas discussões políticas regionais.
Analistas locais apontam que o excesso de confiança e o “glamour” das oportunidades políticas de outrora podem ter contribuído para um certo distanciamento das bases que a sustentaram. Em um ambiente político tão dinâmico e competitivo quanto o do interior potiguar, a manutenção da liderança depende não apenas de carisma e visibilidade, mas também de solidez política e alinhamento com aliados locais.
Hoje, Marianna Almeida vive um momento que pode ser considerado de “apagão político”, marcado por reavaliações e necessidade de reposicionamento. Especialistas acreditam que, para retomar o fôlego e reconstruir a confiança perdida, a prefeita precisará voltar o olhar para dentro — reforçar o diálogo com as bases, reaproximar antigos aliados e reconectar-se com a população que um dia a projetou como uma das mais promissoras figuras da nova geração política do RN.
O tempo dirá se esse período representa apenas uma fase de reestruturação ou se marca, de fato, o declínio de uma liderança que parecia pronta para voos mais altos.
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