Ao longo de quase dez meses à frente da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Esperança, a doutora em Saúde Coletiva e enfermeira Ana Michele enfrentou e superou grandes desafios. A unidade, que no passado foi alvo de críticas — inclusive por parte da atual prefeita, professora Nilda, à época da gestão Taveira — apresentava um cenário crítico.
Quem conhecia a UPA de Nova Esperança naquele período sabe do que se tratava: estrutura deteriorada, falta de manutenção, superlotação, servidores desmotivados, equipamentos inoperantes, como o raio-X, e exames básicos suspensos. Esse foi o quadro encontrado pela atual gestão municipal ao assumir a unidade.
Com determinação e capacidade técnica, Ana Michele iniciou um processo de reestruturação. Logo nos primeiros 100 dias, conseguiu reativar o setor de raio-X e organizar os fluxos internos, promovendo melhorias perceptíveis na qualidade do atendimento à população.
Um dos principais desafios de qualquer gestor público na área da saúde é lidar com a burocracia e os trâmites administrativos, que muitas vezes retardam soluções urgentes. Ainda assim, Ana Michele demonstrou resiliência e compromisso, conduzindo a unidade rumo à eficiência e ao cuidado humanizado.
Em contato com o nosso periódico, Ana Michele confirmou o pedido de exoneração do cargo, destacando que seu trabalho na UPA foi pautado por metas claras e por um compromisso de resultados:
“Tinha um compromisso de um período para estabilizar a UPA e normalizar o atendimento. A palavra é de gratidão à prefeita. Não há rompimento, mas sim o fortalecimento dos vínculos de amizade e muito respeito à professora Nilda”, afirmou.
A diretora acrescentou ainda que deixa a função com a consciência de dever cumprido e seguirá contribuindo com a gestão municipal.
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