A Meta está apostando alto em óculos inteligentes como o próximo passo na evolução tecnológica, mirando um futuro onde os smartphones não sejam mais o centro da vida digital. Mark Zuckerberg defende que esses dispositivos serão capazes de entender nossos objetivos e agir como assistentes pessoais, oferecendo uma “superinteligência” que nos acompanha o dia inteiro. A proposta é transformar os óculos em uma extensão do nosso cotidiano, com recursos de realidade aumentada, comandos por voz e integração com redes sociais.

Modelos como o Ray-Ban Meta já estão disponíveis, combinando estilo com tecnologia: eles têm câmeras embutidas, assistente de voz e permitem transmissões ao vivo no Instagram e Facebook. Já o Orion, ainda em fase de testes, promete uma experiência ainda mais imersiva com realidade aumentada e controle por gestos, graças a uma pulseira que detecta movimentos da mão. A Meta quer que esses óculos sejam mais do que acessórios — que se tornem plataformas completas de interação digital.

O mercado tem respondido com entusiasmo. Segundo a empresa de pesquisa Counterpoint, a demanda por óculos inteligentes cresceu 210% em 2024, sinalizando uma mudança de comportamento semelhante à que vimos com os primeiros smartphones. Analistas acreditam que, ao integrar hardware, inteligência artificial e conteúdo exclusivo, a Meta está pavimentando o caminho para uma nova era de conectividade — onde o celular pode, enfim, deixar de ser protagonista.