A política local vive um novo capítulo de tensão. Kátia e Carol Pires, antes ligadas à gestão da prefeita Nilda, agora figuram como fortes opositoras. Após a exoneração dos cargos associados a seus nomes, as duas passaram a denunciar os contratos emergenciais firmados pela atual administração.

A transformação foi rápida: de apoiadoras fiéis a críticas ferrenhas. E o detalhe chama ainda mais atenção — as denúncias miram justamente em contratos emergenciais, um ponto sensível que, em tese, poderia embasar um processo de impeachment.

A pergunta que surge é inevitável: será que a ruptura política apenas revelou uma trama que já existia nos bastidores? Estariam Kátia e Carol buscando, desde antes, fragilizar a prefeita? Ou os contratos emergenciais, de fato, escondem irregularidades que justificariam a guinada de postura?

O fato é que, em meio a acusações, suspeitas e rupturas, resta a dúvida se as ex-aliadas agem por convicção ou conveniência. E, mais do que isso: se as denúncias poderiam se transformar no estopim de um processo que mude o rumo da gestão municipal.