
Operação contra funcionários de banco por suspeita de fraude localiza armas e munições Três funcionários de um banco no Rio Grande do Norte são investigados por um esquema de fraude que desviou mais de 12,5 milhões de pontos de milhas. Segundo a Polícia Civil, os suspeitos manipulavam o sistema de previdência da instituição para gerar pontos em cartões de crédito, mesmo em transações estornadas. Os pontos eram convertidos em dinheiro, bens e passagens aéreas. Segundo a polícia, os investigados já foram demitidos do Banco do Brasil, onde a fraude aconteceu. 📳 Clique aqui para seguir o canal do g1 RN no WhatsApp A investigação aponta que o esquema funcionava por meio da inserção de dados falsos nos sistemas informatizados do banco. Os servidores, aproveitando os cargos que ocupavam, fraudavam o sistema de pagamento de planos de previdência, vinculando-os indevidamente a cartões de crédito próprios e de familiares. LEIA MAIS Funcionários de banco são investigados por fraude que desviou mais de 12,5 milhões de pontos em programa de milhas As transações ultrapassavam os limites dos cartões, o que levava ao estorno por insuficiência de saldo. No entanto, mesmo com o cancelamento das operações, os pontos de fidelidade gerados eram mantidos e creditados normalmente nas contas dos envolvidos. Armas, munições e dinheiro foram apreendidos durante operação em Natal PCRN/Reprodução Esses pontos eram então convertidos em dinheiro, bens e passagens aéreas internacionais, gerando enriquecimento ilícito. Durante a operação Pouso Forçado, deflagrada nesta quarta-feira (24), foram apreendidos documentos, computadores, celulares, extratos bancários, mais de 40 cartões de crédito, armas de fogo, munições, além de R$ 28 mil em espécie e US$ 15,1 mil dólares. A Justiça também determinou o bloqueio de R$ 2,5 milhões em bens dos investigados. Segundo a Polícia Civil, os bancários já foram demitidos. Em nota, o banco informou que possui um processo estruturado para apuração e análise de irregularidade envolvendo a conduta de funcionários. "Tais apurações são conduzidas sob o aspecto disciplinar, segundo Normativos Internos, e preveem soluções administrativas passíveis de aplicação, que vão desde a advertência até o desligamento da empresa. Colaboramos com as autoridades na investigação de fraudes com o repasse de subsídios no âmbito de atuação", disse a instituição bancária. Veja os vídeos mais assistidos no g1 RN
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