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A ruptura política ocorrida em Parnamirim, entre a prefeita Professora Nilda e a vice-prefeita Kátia Pires, expôs como a desunião pode fragilizar uma gestão e afetar diretamente a governabilidade. O rompimento abriu espaço para instabilidade política, desgaste público e perda de capital eleitoral para ambas.
Em Natal, um cenário semelhante traria consequência desastrosas, haja vista que a política da capital é ainda mais observada, concorrida, fora que os natalenses ficam de olho em cada deslize do gestor.
Dentre as principais motivos e consequências desta ruptura na capital, podemos citar alguns:
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Dimensão política e institucional – Natal é a capital do estado, com maior visibilidade nacional e estadual. Qualquer instabilidade repercute de maneira imediata e mais intensa, dificultando rupturas sem altos custos políticos.
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Peso das alianças partidárias – Em cidades maiores, como Natal, a construção de alianças costuma ser mais ampla, envolvendo não apenas prefeito e vice, mas também deputados estaduais, federais e até senadores. Isso cria uma rede de sustentação que desestimula divisões internas.
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Responsabilidade administrativa ampliada – A capital concentra recursos, projetos estratégicos e políticas públicas de impacto direto na imagem do gestor. A desunião poderia comprometer serviços essenciais e desgastar toda a base aliada.
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Eleitorado mais crítico e atento – O eleitor de Natal acompanha com mais proximidade a política e tende a penalizar rapidamente gestões marcadas por conflitos internos. O risco de perda de legitimidade é muito maior.
Portanto, enquanto em Parnamirim a ruptura já trouxe consequências visíveis, em Natal uma desunião semelhante não apenas colocaria em risco a governabilidade, como também poderia comprometer projetos estratégicos para a cidade e o futuro político de quem estivesse envolvido.
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