Dois anos e nove meses após o assassinato de Eliza Samudio e reviravolta
em versões, o 1º Tribunal do Júri de Contagem (MG) condenou na
madrugada desta sexta-feira (8) o goleiro Bruno Fernandes de Souza, 28,
pelo homicídio da sua ex-amante, aos 25 anos.
A informação foi confirmada pela defesa do jogador. A sentença, porém,
ainda não foi lida pela juíza Marixa Rodrigues. O goleiro pediu para não
ser filmado nem fotografado durante a leitura da sentença em por isso, o
Tribunal proibiu as imagens no plenário.
Os mesmos sete jurados (cinco mulheres e dois homens) que condenaram o
ex-jogador do Flamengo absolveram, a pedido do Ministério Público, a ré
Dayanne de Souza, 25, ex-mulher de Bruno.
"Dayanne é a primeira
absolvida no caso Bruno", disse advogado Tiago Lenoir em uma rede
social.
Dayanne fora denunciada pelo crime de sequestro e cárcere privado de
Bruninho, o filho dela com o goleiro --atualmente com três anos.
Contudo, o promotor Henry Wagner Vasconcelos pediu a sua absolvição sob a
alegação de que ela era "coagida" por um ex-policial que somente agora
está sendo investigado, suspeito de participar da trama.
O crime ocorreu, segundo argumentou a Promotoria, porque Bruno se
recusava a pagar pensão ao filho dele com Eliza. Ele ocorreu em 10 de
junho de 2010, em Vespasiano (MG).
Trechos das informações sobre o julgamento
"De acordo com a juíza, embora onde o corpo de Eliza está não se tem uma resposta, a sociedade de Contagem hoje reconheceu o envolvimento do mandante na “trama diabólica”
Trechos das informações sobre o julgamento
"De acordo com a juíza, embora onde o corpo de Eliza está não se tem uma resposta, a sociedade de Contagem hoje reconheceu o envolvimento do mandante na “trama diabólica”
“Não foi a primeira vez, mas certamente foi a última”, disse a juíza. Ela afirmou na leitura da sentença ainda que Bruno agiu de forma dissimulada."
O réu ainda tecnicamente primário, já tem condenação e não pode ser considerado como alguém de bom antecedente, de acordo com a magistrada.
"Ele demonstrou ser uma pessoa fria, violenta e dissimulada", afirma a juíza.
DO UOL COM TRECHOS DA FOLHA
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