Instado a comentar a pesquisa que atualizou a taxa de aprovação do governo (63%) e de Dilma Rousseff (79%), Eduardo Campos deu a entender que conta com outro cenário para 2014: “É bom a gente ter tranquilidade para esperar as circunstâncias serem colocadas, para ninguém cantar vitória antes da hora nem chorar derrota antes da hora.”


O presidenciável do PSB minimizou os dados: “A pesquisa dá exatamente o resultado que vinha dando.” Meia-verdade. A grande novidade da sondagem foi justamente o crescimento de Dilma na região Nordeste, reduto de Eduardo. Ali, a aprovação da presidente foi a 85%, cinco pontos acima da taxa nacional. Há três meses, anotara-se 80%. Também a aprovação do governo é maior no Nordeste: 72%, nove pontos além da média nacional. Em dezembro, o índice era de 65%.

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Com a sinceridade de um quase-futuro-adversário Eduardo disse torcer para que Dilma faça bom uso da popularidade: “O importante é que em um ano duro a presidente tenha uma pesquisa como esta para ela fazer uso dessa pesquisa para ganhar o ano de 2013, que é tudo o que os brasileiros desejam. E é claro que é mais fácil ganhar um ano quando a gente tem aceitação do que quando a gente não tem aceitação.”



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