"Estamos aqui para falar do futuro econômico do RN, porque em um futuro breve seremos o maior polo exportador de energia eólica do país. Uma energia limpa e renovável", foram com essas palavras que o deputado estadual Walter Alves (PMDB), iniciou a Audiência Pública sobre energia eólica, que aconteceu na manhã de hoje, (06), no plenarinho, da Assembleia Legislativa do RN.
Walter lembrou que no passado o algodão e o minério foram os motores da nossa economia, e que hoje a fruticultura, o petróleo e o sal são os principais pilares econômicos. Falou isso para destacar que num futuro muito breve a energia eólica será um dos principais vetores de nossa economia. "Estamos diante de uma grande oportunidade para melhorar os indicares econômicos. Além de interiorizar a economia, com emprego que dignifica o homem, a eólica vai gerar renda" afirmou Walter.
O ex-ministro e atual secretário executivo do ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann afirmou que a eólica é uma modelo de energia competitivo e que hoje o país atraí investidores estrangeiros. Ele lembrou que ainda, existem desafios, mas que o setor energético pode bater no peito e dizer: eu sou competitivo. "Nosso potencial energético caminha para atingir o limite na próxima década. Por isso investir em eólica é fundamental", disse Zimmermann. Sobre as dificuldades das linhas de transmissão Zimmermann afirmou que é necessário um esforço do governo estadual para garantir esses investimentos em infraestrutura. "O problema da rede de transmissão e os licenciamentos ambientais são desafios que precisa de aprimoramento continuo", lembrou Zimmermann. Apesar da falta da rede de transmissores Zimmermann lembrou que todo pioneirismo tem seus desafios, mas tem certeza de que quem está apostando em eólica está apostando certo.
A Audiência proposta pelo deputado Walter Alves lotou o plenarinho da Assembleia e contou com a participação do ministro da previdência Garibaldi Alves, do líder do PMDB na Câmara dos deputados, Henrique Alves, do secretário de Desenvolvimento Econômico Benito Gama, do presidente da FIERN, Flávio Azevedo, do diretor Norte Nordeste da Abeeólica, Pedro Cavalcanti, do diretor do CERNE, Jean Paul e de vários órgãos da sociedade.