Desde que nos dispomos a criar este blog para trazer as últimas Notícias do RN freqüentemente recebemos denúncias sobre vários órgãos públicos, prefeituras, entre outros. O que mais nos chamou a atenção é que recebemos várias denúncias contra o ITEP nestes quase 3 anos de site. As denúncias são variadas, porém, sempre que entrávamos em contato com o órgão para pedir esclarecimentos eles informavam que já haviam resolvido a situação.
Entre as denúncias dos internautas e leitores está principalmente o descaso com a entrega de documentos importantes. Um leitor de Nova Parnamirim denunciou que em 2009 solicitou do ITEP uma segunda via de um atestado de óbito. Depois de exigirem uma extensa documentação informaram que iriam analisar e que aguardasse. A questão é que o referido leitor aguarda até hoje, ou seja, 2 anos, e não recebeu o documento.
Outra situação similar foi denunciada por um advogado que precisou utilizar os “serviços” do ITEP para um cliente e aguardou o mesmo prazo.
Em uma de nossas visitas ao ITEP, um popular mencionou que a espera e o descaso é comum e que tudo se “resolve com amizade lá dentro”. Como não reunimos provas sobre possíveis “facilitações” no ITEP não podemos confirmar isso.
Como se não bastasse tanto descaso recebemos a Informação de que o Jornalista Aclecivam Soares, do Blog Fogo Cruzado (www.aclecivam.com.br) que perdeu o pai no início de fevereiro está, desde há época, à espera do resultado do simples laudo de causa de morte. O que é preocupante é o fato de no próximo dia 05 de junho fazer quatro meses do incidente e até hoje não receber o referido documento, sobre alegações de que não há um veículo que leve o material de Mossoró para Natal. Aclecivam publicou no seu blog que ligou para o ITEP e recebeu a informação de que o material já havia chegado de Mossoró, mas que não foi analisado.
Numa atitude mais que correta e humana, Aclecivam desabafou em seu Blog. Veja um trecho.
“Como a senhora sabe também, governadora Rosalba Ciarlini, que ao perder um ente querido, procuramos terra nos pés e não encontramos, e diante de tanta dor ainda ter que viver correndo para lá e para cá tentando resolver um problema como este e o Estado, de maneira vergonhosa não dá suporte em nada.”
Com essa fala de Aclecivam e com os fatos mencionados acima, chegamos à conclusão de que parece ser necessário “morrer” (de esperar) para que consigamos atestar a morte de nossos entes queridos.
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