A proposta, que tem como objetivo combater a corrupção eleitoral, será votada nesta quarta-feira (7/4)e repercute no Twitter e no Facebook.
A campanha para divulgação do projeto, cuja votação está marcada para esta quarta-feira (7/4) pela Câmara dos Deputados, tem uma página oficial, hospedada pelo serviço de petições online AVAAZ.org. O objetivo da campanha é obter dois milhões de assinaturas a favor da proposta - o abaixo-assinado será apresentado aos parlamentares.
“Prezados Parlamentares, nós pedimos vosso apoio ao Projeto de Lei da Ficha Limpa (PLP 518/2009). Contamos com o seu voto por eleições limpas, no qual candidatos condenados por crimes graves como assassinato e desvio de verbas públicas se tornem inelegíveis. Nossos votos em outubro dependerão da sua atuação neste momento crucial da política brasileira”, diz a petição.
Barulho no Twitter
No Twitter, já são cinco perfis dedicados à proposta, responsáveis por mais de 6000 seguidores: @LeiFichaLimpa, @fichalimpa_ja, @fichalimpapb, @fichalimpabauru e @FICHALIMPA2010. Os tuiteiros também aproveitam hashtags como #leifichalimpa e #fichalimpa para comentar o movimento.
Em São Paulo, a Associação para o Desenvolvimento da Intercomunicação (ADI) criou o blog www.campanhafichalimpasp.blogspot.com para dar apoio ao projeto. No caso do Facebook, o convite à participação já foi compartilhado quase seis mil vezes.
Histórico
A campanha Lei Ficha Limpa é organizada pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE).
O Projeto de Lei estipula, por exemplo, que não possam se candidatar pessoas condenadas em primeira ou única instância ou com denúncia recebida por um tribunal – no caso de políticos com foro privilegiado – em virtude de crimes graves, como racismo, homicídio, estupro, tráfico de drogas e desvio de verbas públicas.
Pelo projeto, essas pessoas ficam inelegíveis até que resolvam seus problemas com a Justiça. Parlamentares que renunciaram ao cargo para evitar abertura de processo por quebra de decoro ou por desrespeito à Constituição e fugir de possíveis punições também ficam vetadas, assim como condenados por compra de votos ou uso eleitoral da máquina administrativa.
Para mais informações, acesse o site oficial da organização.
Fonte: RN Política
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