A juíza da 50ª zona eleitoral, com sede em Parnamirim, Flávia Bezerra concedeu medida liminar suspendendo a divulgação da pesquisa Consult encomendada pela empresa Nordeste Plásticos Indústria Ltda de intenções de voto para a prefeitura daquela cidade. A decisão da juíza foi diante do questionamento da coligação "Vitória da Continuidade", liderada pelo PDT/PMDB de que as perguntas formuladas aos eleitores conteriam vícios irremediáveis, que era dirigida e partia de premissas falsas na intenção de enganar a população com a divulgação de números irreais.
O questionamento à Justiça não atribui defeito à empresa que aplicou a pesquisa, questiona as perguntas solicitadas pelos clientes da empresa. "Não encontramos vícios na empresa de pesquisa, mas nas perguntas que conduziram as respostas", explico o advogado Armando Hollanda.
O diretor da Consult, Paulo de Tarso Teixeira disse que foi citado da decisão na manhã deste sábado. Ele acata a decisão da juíza Flávia Bezerra e disse que vai consultar o advogado Erick Pereira sobre a possibilidade de contestar a liminar.
O candidato a prefeito de Parnamirim, Maurício Marques, do PDT, prefere não comentar aspectos jurídicos nem a decisão da juíza Flávia Bezerra que proíbe a divulgação da pesquisa realizada pela Consult registrada na 50ª Zona Eleitoral sob o número 1184/2008. "Essa é uma questão jurídica que não entendo", disse ele.
Entretanto, Maurício Marques se disse satisfeito com o andamento da campanha e em pouco tempo os veículos de comunicação irão divulgar em suas manchetes que ele ultrapassou o adversário. Acrescentou que a cidade vive um clima de entusiasmo e, sobre a presença do seu novo companheiro de chapa, o vereador Epifânio Bezerra, do PMDB, disse que "é um vereador atuante e bastante identificado com o povo de Parnamirim. Tenho certeza de que ele também somará para fortalecer a nossa chapa e consolidar a vitória no próximo dia 5 de outubro", finalizou o candidato do PDT.
O candidato do Partido Verde, Gilson Moura disse através de sua assessoria que "decisão judicial não se discute, se cumpre, vamos respeitar, mas tudo isso reflete o desespero deles contra o sentimento e a vontade do povo de Parnamirim".
fonte: jornal de Hoje