Durante o júri popular, realizado em Natal, foram ouvidas mais de 20 testemunhas entre acusação e defesa. A promotoria sustentou que as provas periciais confirmavam o estupro e o homicídio, enquanto a defesa alegava inconsistências nos laudos e defendia a tese de morte natural. O julgamento foi marcado por debates intensos e pela lembrança de uma primeira tentativa de júri, que havia sido cancelada meses antes após a saída dos advogados do réu do plenário. A família de Zaira, por sua vez, sempre defendeu que a jovem foi brutalmente assassinada e aguardava por justiça.
Ao final do processo, o júri popular decidiu pela condenação de Pedro Inácio Araújo de Maria a 20 anos de prisão pelos crimes de estupro e homicídio. A decisão foi recebida com alívio pela família da vítima e pela sociedade, que acompanhava o caso há mais de seis anos. A sentença representa não apenas a responsabilização do acusado, mas também um marco importante na luta contra a impunidade em crimes de violência contra mulheres no estado. O desfecho reforça a necessidade de justiça célere e eficaz para casos semelhantes, que ainda são recorrentes em todo o país.
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