A Meta, responsável por plataformas como Facebook, Instagram e WhatsApp, firmou um contrato de 20 anos para garantir o fornecimento de energia nuclear. O objetivo é suprir a crescente demanda por inteligência artificial (IA) e outras operações de computação. Como parte do acordo, a usina nuclear Clinton, localizada em Illinois, nos Estados Unidos, terá sua capacidade expandida em 30 megawatts, volume de energia suficiente para abastecer uma cidade de 30 mil habitantes por um ano.

A iniciativa acompanha um movimento de grandes empresas de tecnologia, como Amazon, Google e Microsoft, que também investem na energia nuclear para garantir um fornecimento estável e sustentável para seus data centers. Esses centros consomem enormes quantidades de eletricidade para processar informações, especialmente no campo da IA. Buscando reduzir emissões de gases de efeito estufa e cumprir metas ambientais, essas companhias incentivaram mais de 25 estados americanos a criarem leis para apoiar a expansão da energia nuclear avançada.

Apesar do potencial da energia nuclear como fonte confiável e com baixo impacto ambiental, os Estados Unidos enfrentam desafios na ampliação de sua produção. A escassez de reatores de última geração e os altos custos de construção são obstáculos a serem superados. Enquanto isso, as empresas de tecnologia seguem investindo também em fontes renováveis, como energia solar e eólica, visando equilibrar inovação, segurança energética e sustentabilidade ambiental.