O governo federal está elaborando uma proposta para ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para contribuintes que ganham até R$ 5.000 mensais. Para equilibrar a arrecadação, a estratégia envolve a tributação de altas rendas e investimentos exclusivos, visando uma distribuição mais justa da carga tributária.
Ampliação da isenção do IR
Atualmente, a isenção do IR abrange trabalhadores com renda mensal de até dois salários mínimos, equivalente a R$ 2.824. A proposta do governo busca elevar esse limite para R$ 5.000, beneficiando uma parcela significativa da população e proporcionando alívio financeiro a aproximadamente 30 milhões de brasileiros.
Tributação dos super-ricos
Para compensar a redução na arrecadação decorrente da ampliação da isenção, o governo planeja implementar medidas que aumentem a tributação sobre os mais ricos. Entre as iniciativas, destaca-se a criação de um imposto de 10% para aqueles que recebem mais de R$ 50 mil por mês.
Além disso, a tributação de investimentos de pessoas físicas no exterior (offshores) e a antecipação de imposto em fundos exclusivos no Brasil estão em discussão.
Viabilidade da proposta
Estudos indicam que a isenção do IR para quem ganha até R$ 5.000 pode ser plenamente financiada pela taxação dos super-ricos. Essa política poderia ser implementada mesmo considerando um aumento de evasão fiscal entre 20% e 30% nessa faixa de renda.
O governo pretende enviar o projeto de isenção do IR após a votação do Orçamento, conforme afirmou o vice-líder do PT.
Essa reforma tributária busca promover maior justiça fiscal, garantindo que a carga tributária seja distribuída de forma mais equitativa entre os contribuintes brasileiros.
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