Foto: Sérgio Henrique Santos
Em Natal, o valor médio da cesta básica foi de R$ 554 em setembro, superado apenas por Fortaleza, onde o custo atingiu R$ 615,92. As capitais Maceió, São Luís e Teresina não fizeram parte do estudo.
Aracaju foi a capital com o preço mais baixo da cesta básica no Nordeste, atingindo R$ 506,19, sendo também o menor valor do Brasil.
Apesar de Natal apresentar a segunda cesta básica mais cara da região, as seis capitais nordestinas estão entre as que possuem os menores preços do país, quando comparadas com as 17 cidades analisadas na pesquisa. Com isso, Natal ocupa a quinta posição no ranking de cestas mais baratas no Brasil.
Em relação a setembro de 2023, houve uma redução significativa no valor da cesta básica em Natal, com queda de 7,51%, a maior registrada em nível nacional no período de 12 meses. Nos primeiros nove meses de 2024, a cidade apresentou uma deflação acumulada de 0,37%.
Entre os produtos que compõem a cesta básica, o tomate foi o que registrou a maior queda de preço em setembro, com redução de 11,4%. Outros itens também apresentaram diminuição, como o feijão carioquinha (-2,36%), arroz agulhinha (-1,46%), banana (-0,90%), açúcar (-0,61%), pão francês (-0,57%) e farinha de mandioca (-0,26%).
Por outro lado, quatro produtos tiveram alta nos preços, com o café em pó liderando o aumento, ao registrar um acréscimo de 7,25%. A manteiga (3,17%) e a carne bovina de primeira (0,81%) também apresentaram alta. O óleo de soja foi o único item que manteve o mesmo valor de agosto.
Com base no salário mínimo vigente de R$ 1.412,00, o trabalhador natalense precisou dedicar 86 horas e 19 minutos de sua jornada de trabalho para adquirir a cesta básica em setembro, uma leve redução em comparação ao mês anterior, quando esse tempo foi de 86 horas e 35 minutos. O comprometimento do salário com a cesta básica ficou em 42,4% em setembro, ligeiramente abaixo dos 42,54% registrados em agosto.
Mídias Sociais