Imagem: EDILSON RODRIGUES/AGÊNCIA SENADO

Insegurança pública: as pessoas que cuidam do assunto admitiram que estamos perdendo feio 

De acordo com r7, o crime organizado, e o desorganizado também, lançam seus tentáculos de longo alcance por todo o país

A confissão oportuna chega em meio a um reconhecimento unânime por parte das autoridades, acadêmicos distantes do cotidiano e supostos especialistas de que a situação está fora de controle.

A analogia com a obra de Paulo Setúbal, onde a confissão geralmente ocorre a portas fechadas, destaca a necessidade de redenção mediante determinadas ações, uma vez que os pecados estão sendo admitidos.

Tanto o mundo do crime quanto a sociedade compartilham realidades semelhantes, com uma confissão tácita por parte daqueles que se consideram conhecedores do assunto há muito tempo, agora formalizada.

O crime, organizado ou não, estende seus tentáculos por todo o país, afetando a segurança pública e a economia. A mídia, por vezes, denuncia a barbárie envolvendo prisões desumanas, métodos cruéis de assassinato e uma audácia que desafia a autoridade.

No entanto, os autores desses atos muitas vezes recebem simpatia seletiva, enquanto as autoridades são criticadas. A solução envolve resultados satisfatórios e uma mudança audaciosa.

O confessionário está aberto, exigindo penitências. É hora de admitir os erros e corrigi-los, especialmente quando se trata da falta de recursos e estratégias adequadas na área da segurança pública.

A falta de efetivo policial e recursos adequados compromete a investigação e o combate ao crime, levando a um sistema deficiente e uma sensação generalizada de insegurança. As mudanças recentes na hierarquia policial em São Paulo refletem a pressão política por resultados e eficiência.

A confissão do governador sobre sua insatisfação com a situação da segurança pública mostra uma necessidade urgente de ação. Agora, resta ver como essa confissão será seguida por medidas concretas.