A Polícia Federal (PF) deteve hoje em São Paulo Aildo Francisco Lima, um apoiador do ex-presidente Bolsonaro, suspeito de envolvimento na invasão do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) em 8 de janeiro, quando ele transmitiu ao vivo enquanto estava na cadeira do ministro Alexandre de Moraes.



Imagem: reprodução Redes Sociais

Neste dia, a PF lançou a 17ª fase da Operação Lesa Pátria, que inclui três mandados de prisão emitidos pelo STF e dez mandados de busca e apreensão em várias cidades, incluindo São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás. Basília Batista, outra pessoa suspeita, também foi presa em São Paulo.

A PF alega que os incidentes sob investigação envolvem uma série de crimes, incluindo a tentativa de subverter o Estado Democrático de Direito de forma violenta, um suposto golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime e destruição de bens especialmente protegidos.

Até o momento, a operação resultou em 81 prisões, 287 buscas e apreensões e a abertura de 17 inquéritos.

De acordo com a TV Globo, as prisões preventivas incluem Aildo Francisco Lima, que transmitiu ao vivo nas redes sociais enquanto estava na poltrona danificada do ministro Alexandre de Moraes, e Basilia Batista, que havia sido detida após os eventos golpistas, mas foi liberada por motivos humanitários. Além disso, uma advogada do Distrito Federal que ainda não havia sido detida na última atualização da reportagem.

Os alvos das buscas e apreensões incluem Danilo Silva e Lima, Osmar Pacheco da Silva e Wanderley Zeferino da Silva, todos de Inhumas, Goiás, que supostamente agiram em conjunto com outro investigado da mesma cidade que ainda não foi alvo de operações até agora. Também está na lista Luciene Beatriz Ribeiro Cunha, apontada como instigadora dos atos, e Erli Antonio Fernandes, identificado como participante.