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O Rio Grande do Norte tem quase 300 pacientes na fila de espera por cirurgias vasculares pela rede pública. O número cresceu 92% na comparação com o último mês de julho, passando de 147 para 282 pessoas.

Quanto maior a demora, os pacientes correm mais riscos de amputação ou morte por infecção generalizada. Nesta sexta-feira (4), a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) reconheceu o problema.

"Vamos aumentar as cirurgias no Hospital Santa Catarina e no Hospital Pedro Germano. Essa fila que nós temos conhecimento, de quase 300 pessoas, a gente quer zerar o mais rápido possível, para que a gente possa fazer um trabalho de reestruturação e acompanhamento junto aos municípios, inclusive ofertar um acesso mais facilitado das pessoas aos ambulatórios e que essa realidade de amputar membros esteja o mais distante possível da gente o mais rápido possível", disse Lyane Ramalho, secretária adjunta de Saúde.

Quem espera na filha há pelo menos quatro meses é o pai da autônoma Rosineide de França, seu Francisco, que está internado no Hospital João Machado, em Natal. Paciente diabético, ele precisa amputar o dedão do pé. Rosineide teme que a situação se agrave por causa da demora.

Com informações do G1/RN