Muitas polêmicas circulam o Concurso PCRN, isso
porque, durante as provas do certame que ocorreram no dia 11 de julho, um
candidato foi preso após ser pego com ponto eletrônico repassando os gabaritos
para outros examinandos.
Posteriormente, no Recife, um homem foi preso, esse
de 41 anos, também suspeito de estar envolvido na fraude.
Várias mensagens de aplicativo de mensagem do grupo
criminoso dão conta de uma grande rede de atuação nacional para fraudar
concursos públicos.
Em uma dessas mensagens segundo levantado no próprio
celular do homem que foi preso, os candidatos pagariam valores de até R$ 100
mil para ter acesso às respostas da prova para Delegado e até R$ 50 mil para a
prova de Agente e Escrivão.
Inclusive, nas mensagens já havia quantidade de
provas vendidas, ou seja, de número de pessoas envolvidas.
Outras polêmicas também circulam o concurso, com
acusações de candidatos que disseram não ter ocorrido a coleta de digitais,
passagem por detectores de metais e outros procedimentos durante a aplicação da
prova, como também o descumprimento sistemático do edital.
Pouco mais de um mês após o ocorrido, a Defensoria
Pública do Estado do Rio Grande do Norte (DPERN) havia recomendado a anulação
das provas do certame para os cargos de Agente e Escrivão.
Já o Ministério Público, há época, pela manutenção
das provas.
Com a recomendação do MP, a DPERN, voltou atrás da
recomendação.
Passados 04 meses do ocorrido, a falta de transparência
dos órgãos do Governo, principalmente da polícia, como também do fiscal da lei
(MP) é um ponto que merece reflexão.
Em outros Estados, onde ocorreram situações menores
do que esta, as provas foram anuladas e uma nova data foi marcada.
Aqui, não há qualquer resposta a sociedade, e aos
candidatos.
Não se sabe se a polícia conseguiu chegar aos
envolvidos e como estão as investigações, como também até que ponto o concurso
foi afetado.
Na visão do Editor, será impossível saber quem
foram as pessoas envolvidas e qual o proposito da fraude.
Uma coisa é certa, esta de parabéns os governos de
outros Estados que, se mostraram probos e atuaram com lisura quando por muito
menos anularam as provas.
Aqui no pobre RN, o governo e Ministério Público seguem
calados, mesmo após todo esse tempo.
É meus amigos, parece que o crime compensa.
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