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Vivemos a era do futebol, cada vez mais pessoas acompanham e veem as suas partidas favoritas. Torcem, choram, apostam - tem gente que até ganha dinheiro apostando. As maiores casas de apostas do país você pode conhecer no www.sites-de-apostas.net. E a movimentação é tanta que no Brasil existe até mesmo um projeto de lei visando regulamentar as atividades desportivas online de maneira que até mesmo o governo possa pegar uma fatia desse grosso mercado. Tal projeto do Deputado Otávio Leite prevê 16% de tributação à CBF investidos em um fundo de incentivo ao esporte nas escolas.



Apesar de esse tipo de aposta não ser autorizado ainda em casas lotéricas ou em sites registrados no Brasil já que não há uma específica legislação brasileira para tratar desses assuntos os apostadores brasileiros utilizam a tese dos jogos de Las Vegas para realizarem suas apostas.




Pelo projeto do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ), 16% das apostas seriam colocadas num fundo de iniciação esportiva escolar, que beneficiaria clubes e governos.

"As apostas esportivas já existem em todo o mundo", diz o advogado Pedro Trengrouse, consultor da ONU (Organização das Nações Unidas) na Copa e professor da FGV (Fundação Getulio Vargas).

Manipulação

Para ele, há dois pontos centrais na discussão. O primeiro seria o da manipulação dos resultados das partidas.

"O país já sofreu isso recentemente e nada foi feito para coibi-la. Com a regulamentação, a Caixa [responsável por explorar o jogo no projeto] poderia monitorar esse mercado de apostas e garantir a integridade no esporte no país."

Desta maneira damos de cara com um futebol globalizado, grandes campeonatos como a Champions League tem conseguido inclusive aumentar a rede de pessoas interessadas em assistir e acompanhar todos os jogos. 

Exatamente por integrar os melhores times da atualidade e proporcionar ao público um espetáculo de alta qualidade. Aí nos deparamos com os três itens juntos: o futebol globalizado, pois envolve diversas nações e é acompanhado em todo o mundo; o espetáculo através de grandes jogadores, estádios, técnicos, etc.; e o sistema econômico, pois claramente gira absolutamente muito dinheiro por trás desse mecanismo. 

Para quem quiser aprofundar mais sobre esse tema, o jornalista e geógrafo Paulo Favero escreveu e defendeu uma dissertação muito interessante sobre esse assunto, o seu trabalho é intitulado “Os donos do campo e os donos da bola”, realizando uma vasta pesquisa, ele explica os fenômenos que os jogadores de futebol vivem, no qual são tratados como mercadorias e negociados de maneira abusiva em termos legais, pois geralmente os empresários que os negociam não respeitam as leis trabalhistas vigentes no país em questão. Além disso, patrocinadores faturam milhões com suas marcas e propagandas em cima do esporte, não somente no futebol. O que não é um problema desde que fiscalizado pelo governo evitando a sonegação de impostos e favorecendo o desenvolvimento econômico do país.

Uma outra problemática que muita gente não tem nem ideia que acontece, é a questão da exportação de jovens atletas que abandonam os seus países de origem ainda crianças. Existem órgãos europeus que já estão desenvolvendo pesquisas sobre os impactos psicológicos e comportamentais que tal fenômeno pode acarretar na vida destes pequenos atletas. Se falarmos do Brasil por exemplo, temos uma taxa de exportação de atletas altíssima e no final das contas fica a dúvida, com tamanha globalização do futebol, são atletas brasileiros ou do mundo? 


Com informações de Editor Independente e da Assessoria do Deputado Otavio Leite