O candidato à presidência de República pelo PSB, Eduardo Campos, fez duras críticas ao Governo da presidente Dilma Rousseff, em entrevista coletiva concedida na manhã desta sexta-feira (11), no Arituba Hotel. Mostrando dados da queda do PIB e alta de juros, Campos traçou comparativos entre os governos deixados pelos presidentes antecessores, acusou a atual presidente de se esconder, de fazer o "marketing e terrorismo" com suposto fim dos programas sociais e justificou que deixou o palanque do PT por discordar da postura de estagnação após o governo Lula.
Tribuna do Norte
“Dilma é a única candidata que vai entregar o país com cenário pior do que recebeu. O país apresenta os piores índices de crescimento econômico. Dilma foi eleita para dar continuidade ao que estava dando certo do governo de Lula e aprimorar o que não estava e não o fez. Preferimos sair pela porta da frente”, disse.
O ex-governador de Pernambuco ressaltou que terá nas regiões Nordeste e Norte as plataformas de campanha e que usará as redes sociais para atingir os eleitores das regiões eixo Sul. "O Nordeste que deu 11 milhões de votos a Dilma e não teve dela o mesmo tratamento. E precisamos dar condições a esse povo", disse.
Ainda na entrevista, Campos admitiu integrar uma “campanha desigual e menor”, em referência a aliança com a REDE, da ex-ministra Marina Silva, mas acredita que o desejo de mudança demonstrados nas últimas pesquisas pesem na escolha do eleitor.
Campos afirmou ainda que a aliança do PSB com o PMDB na campanha estadual, que tem a dirigente estadual do seu partido, a ex-governadora Wilma de Faria, candidata ao Senado, e o presidente da Câmara Federal, Henrique Alves (PMDB), postulante ao Governo, já está superada pela executiva nacional.
"Do ponto de vista administrativo e político que o Rio Grande do Norte chegou, precisou se criar uma frente ampla para enfrentar o caos. Meu partido no RN convenceu o diretório nacional de que precisava participar deste momento de união pelo bem do estado", enfatizou Campos.
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