O Partido da Solidariedade oficializou neste sábado, em convenção nacional em São Paulo, o apoio ao candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves.
Em seu discurso, o tucano citou a convenção nacional do PT, que acontece também hoje, em Brasília. "Agora o PT realiza em Brasília a sua convenção nacional, e a palavra que mais se fala é ‘mudança’, disso e daquilo.
A constatação é que esse governo é tão ruim que até o PT quer mudar”, atacou.
Para Aécio, entre as ações necessárias no governo, estão “reconciliar o Brasil com a decência e a dignidade” e “tirar empresas como a Petrobras das garras de um partido político”.
O candidato do PSDB ainda elogiou o partido de Paulinho e avaliou que a sigla “nasce na oposição”, em vez de “ficar ao lado do governo e de seus favores. Fica ao lado dos trabalhadores e de duas demandas”, concluiu.
A reunião dos delegados aconteceu na Casa Portugal, no bairro da Liberdade, no centro da capital paulista. Além de Aécio, a convenção do Solidariedade teve outras lideranças tucanas, entre as quais o governador Geraldo Alckmin, o ex-governador José Serra e o senador Aloísio Nunes Ferreira.
Apesar do apoio do Solidariedade, Aécio ainda não confirmou o nome do vice de sua chapa.
O partido presidido pelo deputado federal Paulo Pereira de Souza, o Paulinho da Força, indicou aos tucanos para vice o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.
A convenção foi marcada por ataques ao PT e à sua candidata à reeleição, a presidente Dilma Rousseff, a exemplo do que já havia ocorrido sábado passado, também em São Paulo, durante a convenção nacional do PSDB que oficializou o senador mineiro como candidato do partido ao Planalto.
Na ocasião, Paulinho causara alvoroço entre a militância tucana ao sugerir que “mandaram Dilma para o lugar aonde deveriam mandar” – referência aos xingamentos recebidos pela petista, na capital paulista, por parte da torcida que foi à Arena Corinthians, dia 12, para a abertura da Copa do Mundo 2014.
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