- Reprodução/YoutubePlataforma Youtube Edu já tem 8.000 vídeos de aulas
O Google do Brasil em parceria com a Fundação Lemann lançou nesta quinta-feira (21) o Youtube Edu, plataforma de vídeos educacionais. O projeto foi lançado com 8.000 vídeos de ensino médio, mas o objetivo é ampliar também para o superior e fundamental a partir do ano que vem.
"Espero que dentro de uns anos tenhamos um Brasil competitivo em termos de educação também", afirmou Jorge Paulo Lemann durante o evento de lançamento do projeto.
Os vídeos são separados por disciplina, todos os conteúdos disponíveis no canal foram avaliados pela Fundação Lemann, que aprovou 26 canais. Nesse primeiro momento, os conteúdos disponíveis são das seguintes disciplinas: língua portuguesa, matemática, química, física e biologia. A proposta é que o canal será constantemente atualizado com novos vídeos.
"A curadoria não é uma questão de gosto. A forma do professor ensinar não importa, o que importa é se o conteúdo está correto. O usuário decide o tipo de aula que prefere", afirmou Denis Mizne, diretor executivo da organização.
Segundo Flavia Simon, diretora de marketing do Google, o Brasil é o primeiro país fora dos EUA a fazer parte dessa iniciativa (YouTube Edu). Flavia afirmou que a previsão é que os conteúdos do ensino fundamental comecem a entrar na plataforma ainda no primeiro trimestre de 2014.
Um dos principais objetivos do projeto é estimular a produção de conteúdo educacional de qualidade para a internet. A plataforma é aberta e qualquer educador pode submeter o canal para avaliação. Os professores que já tiveram os canais aprovados podem incluir material sem precisar passar pela curadoria novamente.
A diretora de marketing do Google também contou que todos os canais que não passaram pela curadoria serão informados dos erros encontrados e poderão submeter o conteúdo corrigido novamente.
O secretário de Educação do Estado de São Paulo, Herman Voorwarld, também participou do evento e afirmou que a plataforma aumenta a capacidade dos professores de buscar material de qualidade para as aulas.
O secretário fez ainda uma proposta à Fundação Lemann para que eles criem jogos educacionais: "Sem dúvida aumenta a capacidade do aprendizado".
FOLHA
Sergio Lima/Folhapress PODER
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