De Vitor Birner
Brasil 3×0 Espanha
A apresentação do Brasil contra a Espanha foi quase perfeita.
O time de Felipão se apresentou melhor que a bicampeã da Euro e detentora do título mundial.

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    Se impôs tanto na parte ofensiva quanto na defensiva.
    Não adianta repetir o clichê de que se Fred não tivesse feito o gol logo no começo a partida teria sido bem diferente.

    O gol importante para a vitória não mudou a maneira como as equipes atuaram.
    De qualquer forma, a Espanha tentaria ficar com a bola no meio e trocar passes pacientemente em busca de espaço no sistema defensivo da seleção brasileira.
    Ela não conseguiu.
    Apenas uma vez, no final do primeiro tempo,  foi capaz de usar a lacuna gerada pelos avanços de Marcelo, que merece elogios pela atuação na hora de ajudar na criação.
    David Luiz se consagrou como um dos heróis do título ao evitar de maneira sensacional que a dita cuja parasse no fundo do gol.
    Não foi um lance em que o time de Vicente Del Bosque trabalhou a bola na frente.
    Aconteceu no contragolpe, pois a equipe de Scolari não abdicou de atacar depois de ficar em vantagem.
    Continuou equilibrada.
    Impediu a Espanha de articular lances de gol e manter a redonda perto da área, e atacou por todos os lados.
    Usou bastante a velocidade de Hulk e Neymar em cima dos laterais Alba e Arbeloa.
    Oscar se movimentou bem.
    Paulinho novamente se destacou.
    Hulk, injustiçado pelas críticas enormes que vem recebendo, deu duas assistências nos três gols brasileiros.
    Neymar, bastante questionado de maneira desproporcional e premeditada,  não mostrou a genialidade que se espera, mas fez aquilo que cobravam dele.
    Jogou em ótimo nível e foi decisivo!
    Fred também.
    A única justificativa que a Espanha pode dar para o atropelo é o cansaço.
    Disputou a semifinal um dia depois do Brasil e ainda encarou a prorrogação contra a Itália.
    Não acho que apenas isso explica tudo que aconteceu em campo.
    A verdade é que o Brasil evoluiu desde a chegada de Felipão.
    Agora tem time, confiança e o caminho necessário para chegar melhor ainda na Copa do Mundo.
    Merece nota dez pela participação na Copa das Confederações.
    UOL