Muitos seridoenses se encontraram, ontem, no Plenário da Assembleia Legislativa em Audiência Pública que discutiu a implantação da Universidade Federal do Seridó. O deputado estadual Vivaldo Costa (PR) participou da cerimônia que contou com a presença do arcebispo metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha e da reitora da UFRN, Ângela Paiva, além da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), senador José Agripino (DEM), presidente da Câmara deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB); deputados federais Betinho Rosado (DEM), Fátima Bezerra (PT) e João Maia (PR), vários deputados estaduais e prefeitos.
Para Vivaldo, esta é uma luta nobre em que a presidente deverá apoiar. "É uma luta árdua e importantíssima, precisamos do apoio de toda população. Não existe povo desenvolvido sem educação, sem a presença da universidade. Esta é uma luta que deve ser sagrada para o povo do Seridó, do Sertão. Nosso povo merece. Acredito que a presidenta Dilma também se sensibilizará com esta causa tão justa e nobre".

Dentro das deliberações ficou decidido que um projeto será elaborado dentro de 30 dias com o apoio da UFRN e entregue à presidenta Dilma Roussef e ao Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, quando os dois vierem ao RN, no próximo mês.

“A Universidade Federal do Seridó significa investimento, conhecimento e tecnologia”, diz João Maia

Para o coordenador da Bancada Federal, o deputado federal João Maia (PR) a criação da Universidade Federal do Seridó representa a coroação da retomada do desenvolvimento da região, começando através da educação. O deputado participou, nesta segunda-feira (18), da audiência pública sobre a universidade na Assembléia Legislativa do RN. João Maia não só reafirmou seu empenho na articulação junto a bancada federal, como elogiou a união da classe política do Estado nesta luta.

“O Seridó foi se reinventando, criando empregos, indústrias, exportando talentos para todo o Estado. A Universidade Federal do Seridó significa investimento, conhecimento, gente e tecnologia. A universidade tem um foco e não vamos competir com os cursos já existentes. Temos um campo imenso na mineração a ser explorado, precisamos de geologia, que se estude a culinária, o artesanato, a cultura e se gere emprego e renda a partir de tudo isso”, explicou.

O deputado não tem dúvidas que o movimento criado para coordenar os trabalhos da luta pela universidade tem argumentos suficientes para convencer o Governo Federal do pleito de toda a região do Seridó. “Se nós tivermos esse projeto, nós poderemos convencer o ministro Aloísio Mercadante e a presidenta Dilma Roussef da importância que essa universidade tem para o Seridó. Nós precisamos copiar a garra e a luta do povo do Seridó”, finalizou.
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