A semana que antecede o Carnaval começa com uma reviravolta na decisão tomada em conjunto, durante reunião, na última sexta-feira (1), entre representantes das escolas de samba e dirigentes da Fundação Cultural Capitania das Artes. O encontro registrou o cancelamento do desfile das agremiações por falta de dinheiro da Prefeitura de Natal.
No entanto, outra assembleia foi realizada, sem a presença de secretários, assessores ou coordenadores da Funcarte, em que foi restabelecida a vontade das escolas em sair às ruas, depois de um ano de preparação. “Será o Carnaval da superação. Não éramos para sair, mas vamos para dar uma satisfação à população”, fala o presidente da Associação das Escolas de Samba e Tribos de Índio (Aestim), Kerginaldo Alves.
Para o diretor financeiro e relações públicas da Aestim, Ronaldo Cruz, é a primeira vez, em mais de 50 anos, que a situação chega a um ponto de deixar foliões em suspenso. “Vamos sair, mas o problema continua o mesmo. Mesmo com a administração desastrosa que foi a de Micarla de Souza, como todos sabem, nunca passamos por isso. Mas o povo nunca deixará de curtir a festa, e é por isso que vamos sair de todo jeito”.
Procurado, o assessor de comunicação da Funcarte, Dionísio Outeda, desconhece a reunião ocorrida entre os representantes das 26 entidades e questiona a posição tomada a quatro dias do início da festa. “Não tenho essa informação [sobre o desfile das escolas]. O que sei é o que ficou definido na sexta-feira. Como eles decidiram sem a participação de alguém da Prefeitura?”.
O que vale é que em Natal, de acordo com a associação, terá o tradicional desfile das escolas de samba.
Com informações do Jornal de Hoje
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