O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) divulgou nota neste sábado (26) na qual critica o momento escolhido pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para enviar denúncia contra ele ao STF (Supremo Tribunal Federal). Para o candidato à presidência do Senado, a atitude de Gurgel "padece de suspeição e possui natureza nitidamente política".
Alan Marques - 14.jan.2013/Folhapress
O senador Renan Calheiros, favorito na disputa pela presidência do Senado
"O inquérito é de agosto de 2007 e, apesar de se encontrar parado na Procuradoria da República desde fevereiro de 2011, a denúncia foi protocolada exatamente na sexta-feira anterior à eleição para a Presidência do Senado Federal", diz a nota divulgada por sua assessoria de imprensa. "Trata-se de atitude totalmente incompatível com o habitual cuidado do Ministério Público no exercício de suas nobres funções".
No documento, a assessoria de Renan Calheiros também argumenta que foi o próprio senador que solicitou as investigações ao Ministério Público e à Receita Federal na época dos fatos. "Ele mesmo forneceu espontaneamente os documentos -- todos verdadeiros -- além dos sigilo bancário, fiscal e telefônico".
Segundo a nota, Renan "é o maior interessado" no caso "O senador Renan Calheiros lamenta a injustificável demora e agora a acusação, já julgada pelo Senado Federal, também será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, num ambiente de imparcialidade".
O caso, em que ele é acusado de ter editado notas frias ao negar que um lobista teria pago contas particulares suas,e que agora será analisado judicialmente, foi julgado em 2007 pelo Senado. Na ocasião, Renan acabou sendo absolvido, mas para isso teve que deixar a presidência do Senado, cargo que então ocupava.
Alan Marques - 14.jan.2013/Folhapress
O senador Renan Calheiros, favorito na disputa pela presidência do Senado
"O inquérito é de agosto de 2007 e, apesar de se encontrar parado na Procuradoria da República desde fevereiro de 2011, a denúncia foi protocolada exatamente na sexta-feira anterior à eleição para a Presidência do Senado Federal", diz a nota divulgada por sua assessoria de imprensa. "Trata-se de atitude totalmente incompatível com o habitual cuidado do Ministério Público no exercício de suas nobres funções".
No documento, a assessoria de Renan Calheiros também argumenta que foi o próprio senador que solicitou as investigações ao Ministério Público e à Receita Federal na época dos fatos. "Ele mesmo forneceu espontaneamente os documentos -- todos verdadeiros -- além dos sigilo bancário, fiscal e telefônico".
Segundo a nota, Renan "é o maior interessado" no caso "O senador Renan Calheiros lamenta a injustificável demora e agora a acusação, já julgada pelo Senado Federal, também será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, num ambiente de imparcialidade".
O caso, em que ele é acusado de ter editado notas frias ao negar que um lobista teria pago contas particulares suas,e que agora será analisado judicialmente, foi julgado em 2007 pelo Senado. Na ocasião, Renan acabou sendo absolvido, mas para isso teve que deixar a presidência do Senado, cargo que então ocupava.
FOLHA
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