Ora, ora! Não sei porque tanto estardalhaço político diante da iminente renúncia da prefeita de Mossoró, Fafá Rosado. A sua saída do governo faz parte de um projeto eleitoral articulado pelos líderes do seu grupo político.


Nada de "surpreendente" na política...mundial. Não será a primeira vez - e certamente jamais será a última - que um gestor municipal renunciará ao cargo em nome da consolidação de um projeto político, que julga certo.


Afinal, como declarou um dia o ex-governador mineiro, Magalhães Pinto, "Política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou".


O pensamento filosófico do político nas Minas Gerais aplica-se como uma  luva no caso da renúncia da prefeita Fafá Rosado. Dias atrás, ela declarou que não deixaria o governo, mas agora declina em direção contrário.


O fato, é que a prefeita deixando o cargo sairá de cabeça erguida, convicta de que, em de sete anos, transformou Mossoró. Pôs a Cidade no caminho do progresso e do desenvolvimento. Ninguém poderá apagar essa realidade.


E mais...Fafá Rosado, ao optar de renúncia, sairá de mãos limpas; ficha limpíssima, sem nenhuma acusação de improbidade administrativa e de malversação do dinheiro público, algo raríssimo no político brasileiro.


Por fim, a renúncia de Fafá Rosado, no plano político-eleitoral, sepulta o discurso "divisionista" pregado pela oposição, de que ela e a governadora Rosalba Ciarlini estariam em palanques diferentes nas eleições de 2012.


Ao contrário, vão estar juntas como os dois maiores eleitores de Mossoró na atualidade; um peso eleitoral robusto, indissolúvel à luz da atual realidade política de Mossoró, até porque a oposição está dividida. E muito frágil.
Texto Gutemberg Moura