A secretária de Estado da Educação e da Cultura (SEEC), Betânia Ramalho, e a secretária adjunta, Adriana Diniz se reuniram mais uma vez com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (SINTE/RN), no final da manhã desta quinta (12), no Gabinete Civil do Governo do Estado. O sindicato havia ocupado a sala da Chefia de Gabinete da SEEC, no período da manhã, em busca de respostas para as reivindicações da categoria quanto às melhorias salariais.
Durante a reunião, a secretária mostrou para a diretoria do SINTE o esforço que o governo vem fazendo no sentido de atender as reivindicações da categoria. De acordo com Betânia Ramalho, o Governo está fazendo estudos de impacto financeiro e analisando todos os cenários para que possa apresentar uma proposta concreta.
"Eu não vim aqui para fazer demagogia, falsa promessa nem falsa negociação. Nós estamos o tempo todo buscando os números, calculando tudo. Temos ajustes financeiros na secretaria para fazer. Atender o que a categoria está pedindo no momento não é possível porque não se trata apenas de cumprir o piso salarial. O problema é cumprir o escalonamento do plano a partir do piso, mas estamos fazendo tudo o que é possível para atender o máximo que pudermos". Afirmou Betânia. A secretária reforçou também a disponibilidade do Governo em manter um diálogo franco e que a SEEC estará sempre aberta e pronta para receber o SINTE para novas negociações.
O movimento do sindicato, durante a manhã, ocorreu de forma pacifica e sem maiores transtornos. O policiamento presente no local foi necessário apenas para ajudar a manter a rotina normal de trabalho da secretaria.
Os manifestantes entraram em greve há mais de uma semana reivindicando aumento salarial. O processo de negociação vai continuar aberto e aguardando os estudos do governo. De acordo com levantamento da Coordenadoria dos Órgãos Regionais de Educação do Estado (CORE), até o final da Tarde de ontem (Quarta/11), 19,07% das escolas do Estado estavam paralisadas totalmente e 19,01% parcialmente. Ou seja, mais de 61% das escolas, cerca de 440, permanecem com o ritmo de aulas normal.
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