O roteiro de vistorias contempla, principalmente, as regiões do Agreste, Oeste e Seridó, onde estão localizados os principais reservatórios do Rio Grande do Norte. O trabalho é realizado em conjunto com a defesa civil e demais órgãos da administração estadual e federal com atuação junto às comunidades localizadas nas proximidades dos reservatórios. O objetivo é tomar medidas preventivas para evitar danos sociais e econômicos.
Ontem a secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos enviou técnicos ao município de Tangará por causa do rompimento de um açude particular. A água invadiu a BR e provocou danos na estrutura do reservatório. Os técnicos orientaram sobre as intervenções necessárias para conter as águas, como a ampliação dos sangradouros e a colocação de lonas nas paredes dos açudes para evitar erosões.
Em entrevista ao Bom Dia RN, nesta terça-feira, 25, o secretário da Semarh, Robinson Faria, destacou o trabalho de fiscalização e falou sobre a necessidade de investimentos estruturais a médio e longo prazo nas áreas mais afetadas, como a região do Vale do Assú. "O governo já dispõe de estudos para dragagem do Rio Pataxós, recuperação da mata ciliar e construção de um dique para proteger a cidade de Ipangassú. Vamos apresentar os projetos ao Governo Federal para liberação dos recursos necessários às intervenções", declarou o secretário.
A Emparn, empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte, registrou nos primeiros 23 dias de janeiro chuvas acima da média histórica para o período. Em cidades do Agreste choveu mais de 150 milímetros somente no último fim de semana.
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