A Justiça Federal decidiu no fim da noite desta terça-feira (9) manter a prisão dos envolvidos em um suposto esquema de corrupção dentro do Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transporte. O juiz Mario Jambo converteu em prisão preventiva a prisão temporária de mais cinco pessoas, entra elas o superintendente do Dnit, Fernando Rocha.



A validade de cinco dias da prisão temporária dos acusados terminava ontem e os presos poderiam ser liberados. No entanto, o procurador Ronaldo Pinheiro Queiroz solicitou a manuntenção da prisão.



No fim de semana, o juiz Mario Jambo já havia decretado a preventiva de Gledson Maia, diretor do Dnit. Ele tinha sido flagrado pela Polícia Federal supostamente recebendo uma propina no valor de R$ 50 mil.



Na mahã de ontem, o portal Nominuto.com procurou Ronaldo Pinheiro, mas a assessoria de comunicação do Ministério Público Federal informou que o procurador não falava sobre o caso. Isso porque o processo corre em segredo de justiça.



A assessoria informou, no entanto, que Ronaldo Pinheiro estava analisando os documentos apreendidos para decidir sobre o pedido de prisão preventiva. O pedido foi feito no fim da tarde e a decisão da Justiça Federal foi emitida no fim da noite.



Com isso, a expectativa da defesa do superintendente do Dnit, Fernando Rocha, de que ele pudesse ser solto ao fim do dia de ontem, não foi concretizada. A partir de agora, todos as seis pessoas presas permaneceram detidas por tempo indeterminado.



Eles estão na Superintendência da Polícia Federal e são acusadas de corrupção ativa e passiva, peculato e formação de quadrilha.