A chuva que caiu na tarde de ontem durou apenas alguns minutos, porém foi tempo suficiente para deixar um rastro de devastação e causar diversos transtornos que duraram mais de três horas.
Devido a quedas de árvores na rede de energia, em consequência das chuvas, os bairros Nova Betânia, Centro e Alto de São Manoel ficaram horas sem energia elétrica. No Centro da cidade, o blecaute teve mais de três horas de duração (das 15h30 às 18h40), causando desordem e prejuízos para populares, comerciantes e empresários.
Mais precisamente foram registradas duas quedas de energias seguidas, ambas causadas por árvores que foram derrubadas pela chuva, segundo informações repassadas pelo gerente de comunicação da Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), Helder Cavalcanti.
Ele informou que o motivo foi fortes chuvas que derrubaram várias árvores que caíram por cima da rede elétrica. O incidente obrigou a Companhia a suspender o fornecimento de energia em parte do Centro e do Nova Betânia até o problema ser resolvido. Das 15h30 às 17h30 os referidos bairros ficaram no escuro até que equipes da Cosern solucionassem o incidente.
Contudo, cinco minutos após a situação ser resolvida, outra árvore caiu também na rede da Companhia, dessa vez deixando os bairros Alto de São Manoel e Centro por mais uma hora sem energia elétrica. Helder Cavalcanti, todavia, não precisou as quantidades e os locais onde as árvores caíram. "Isso vamos saber depois que concluirmos o relatório", esclarece o gerente.
Durante esse período em que o Centro ficou sem energia, muitos estabelecimentos comerciais reduziram ou suspenderam o atendimento em consequência do incidente. O trânsito também sofreu os efeitos do problema. Devido à falta de iluminação dos semáforos, o trânsito teve de ser coordenado pelos agentes municipais de trânsito para evitar eventuais acidentes.
Chuvas de poucos minutos causam diversos transtornos em vários bairros
Além da falta de energia, os alagamentos, árvores derrubadas, semáforos apagados, trânsito conturbado foram algumas dos problemas ocasionados pela precipitação pluviométrica. Os transtornos denunciam a falta de preparo do município para enfrentar o período chuvoso.
Na avenida Jerônimo Rosado, no Centro da cidade, a chuva inundou diversos trechos da via. A água era tanta, que após o cruzamento com a rua Almino Afonso o tráfego teve de ser interditado pelos agentes municipais de trânsito, pois as poças representavam um risco à segurança dos transeuntes e a boa conservação dos veículos.
Já na avenida Diocesana, no bairro Nova Betânia, a mesma cena pôde ser presenciada. Motoristas, ciclistas e pedestres esforçavam-se para transitar com segurança em meio a um grande volume de águas. Também nas proximidades da Lagoa do Bispo, mais uma vez a água invadiu a rua e causou preocupação aos moradores.
O cruzamento entre as ruas Nízia Floresta e Cunha da Mota, no bairro Pereiros, também é um outro exemplo de pontos inundados pela chuva. Na referida área, a água continuava em um nível bastante elevado, mesmo uma hora depois de a chuva ter terminado.
De acordo com populares, há anos o local sofre com alagamentos em época de chuvas, principalmente devido aos bueiros entupidos. No entanto, a situação piorou este ano, depois que uma área próxima à região foi aterrada. "Com isso, a água não tem para onde escoar e fica acumulada no cruzamento. Por sorte as últimas chuvas foram rápidas, mas se chover mais demorado a água irá adentrar o todos os comércio instalados nas proximidades", afirma o morador “Montalgen da Afeco Alto Peças”.
Com informações do Jornal o Mossoroense
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