O Governo do Estado vai reforçar o policiamento nas ruas de Natal com a devolução, ao Comando Geral, de policiais que atuavam em áreas administrativas do Poder Executivo.  A medida, uma das anunciadas no início da semana pelo governador Iberê Ferreira de Souza para melhorar a segurança no Estado - tem por finalidade aumentar o efetivo que atua no policiamento ostensivo. O cumprimento da medida começou hoje: policiais que estavam cumprindo expediente administrativo na Governadoria, sede do Executivo Estadual, já estão retornando à corporação.
 
Dos 130 policiais que estavam à disposição na Governadoria, 40 já foram devolvidos ao Comando Geral da Polícia Militar e irão reforçar o policiamento das ruas. “Nossa intenção é devolver 50% do efetivo de policiais que estão na Governadoria”, afirmou o coronel Marcondes Rodrigues Pinheiro, coordenador de segurança da Governadoria.
 
Para o coronel Marcondes, o específico da função policial na Governadoria é a segurança da autoridade jurídica do governador do Estado e a segurança do gabinete civil e da residência oficial.
 
Para o secretário da segurança pública e da defesa social, Cristóvão Praxedes, a decisão do Governo do Estado é muito salutar porque a sociedade precisa que os policiais que estão em atividades diferentes das suas de origem, se juntem aos outros para a garantia da segurança pública.
 
“O governador Iberê está dando o exemplo, iniciando o processo de devolução de policiais pela governadoria. Os outros órgãos compreenderão a importância da decisão e seguirão o exemplo”, analisa Praxedes, que completa: “A sociedade está clamando, está exigindo, e precisamos fazer com que o índice de criminalidade seja reduzido”.
 
CAPACITAÇÃO - Segundo o secretário, não vale se questionar a medida alegando que os policiais que atuam em serviços burocráticos há muito tempo estão despreparados para o policiamento das ruas. “O militar que voltar a corporação receberá capacitação profissional e aulas de instrução para ter, de novo, total condição para o desempenho do policiamento das ruas”, afirmou Praxedes.