Antes de discorrer um pouco mais sobre constipação, devemos ter em mente duas definições: A definição genérica e outra objetiva. Na primeira, podemos dizer que a constipação nada mais é que uma condição na qual a freqüência ou na quantidade de defecação é reduzida. Já na objetiva, e é essa que os médicos levam em consideração para dar o diagnóstico, foi produzida em Roma em 1996, ficando conhecida como critérios de Roma I I e diz que para ter o diagnóstico de constipado a pessoa tem que ter dois ou mais critérios abaixo no período de três meses no último ano e que não necessariamente sejam consecutivos.
*esforço em pelo menos 25% das evacuações.
*fezes endurecidas ou fragmentadas em pelo menos 25% das evacuações.
* sensação de evacuação incompleta em pelo menos 25% das evacuações.
*sensação de obstrução ou interrupção em pelo menos 25% das evacuações.
*menos de três evacuações por semana.
Não poderemos citar todas as causas desse mal, mas as principais causadoras dele são: Fatores dietéticos (os principais): dieta pobre em fibras e baixa ingestão hídrica. Recomenda-se ingestão diária de 20-30g de fibras e 2-2.5l de água/dia. Fatores gerais: falta de exercícios e pacientes acamados. O uso de fármacos como os opiódes, laxativos de forma crônica, antidepressivos, ferro, anticonvulsivante, antiácidos, antipsicóticos e anti-histamínicos também poderá deixar a pessoa constipada.
Entretanto ainda existem fatores endócrinos, congênitos, metabólicos (diabete mellitus), distúrbios intestinais, causas neurológicas (AVC) e algumas cirurgias abdominais (retopexia, por exemplo) e também a constipação idiopática, que poderá estar sendo causada por inércia colônia, ou seja, o cólon que faz parte do intestino grosso, onde se depositam as fezes, ele está inerte (dismotilidade generalizada) e/ou por obstrução de saída, como na anismus que é a contração paradoxal de um músculo chamado puborreatal, que é importante na defecação humana e por fim a psicogênica.
Entretanto ainda existem fatores endócrinos, congênitos, metabólicos (diabete mellitus), distúrbios intestinais, causas neurológicas (AVC) e algumas cirurgias abdominais (retopexia, por exemplo) e também a constipação idiopática, que poderá estar sendo causada por inércia colônia, ou seja, o cólon que faz parte do intestino grosso, onde se depositam as fezes, ele está inerte (dismotilidade generalizada) e/ou por obstrução de saída, como na anismus que é a contração paradoxal de um músculo chamado puborreatal, que é importante na defecação humana e por fim a psicogênica.
O diagnóstico se dá por um exame clínico bem feito associado ou não a alguns exames tais como: laboratorias (hemograma), enema opaco, colonoscopia, defecograma, determinação do tempo colonico e manometria anorretal.
Na próxima coluna traremos as dicas de tratamento.
Obs: mandem sugestão de tema e/ou críticas para o meu email.obrigado.
Gledson Cavalcante. Acadêmico do curso de medicina da Universidade Federal do Vale do São Francisco. Email: pacau22@hotmail.com; telefone: 8788275867 e 8488487954.
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