Os institutos de pesquisas que realizaram sondagens para as eleições de outubro não precisa mais incluir o nome do presidente da Assembleia, deputado Robinson Faria (PMN). Em entrevista ao Diário de Natal, Robinson descartou disputar pela terceira via: "Até pouco tempo eu pensava nisso, mas quando o governo percebeu que nós iríamos colocar o grupo (Unidade Potiguar) na rua, tratou de dispersar", argumentou.
Robinson ainda relembrou as alfinetadas de Wilma, que não acreditava em uma terceira candidatura. "Fiquei só. Ninguém topou essa ideia da terceira via. Wilma chegou a dizer que eu não teria coragem. Eu teria sim, mas seria um grande desafio entrar nessa briga sozinho. Não é meu tempo. Não vou brigar com o destino", alegou.
De acordo com o presidente da Assembleia, o governo fez um trabalho de desmonte da sua candidatura e fortaleceu o nome do vice-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB). "Nunca quiseram fazer uma pesquisa para saber quem estava melhor colocado. Ela (a governadora) quis impor o nome de Iberê. Quiseram me enfraquecer, mas não conseguiram. A governadora chegou a me prometer, numa ocasião, na casa dela, que eu seria seu candidato e eu sonhei com isso. Mas eu fui escanteado. Não houve um tratamento de reciprocidade. Mas sem querer ser pretensioso, o grupo ao qual eu faço parte é o que dará a vitória do governador do estado", disse.
Por Marcos Dantas