Título: A garota do Uniban e o Exame de Ordem
O site da OAB Federal hoje repercutiu muito a expulsão da moça que desfilou em trajes sumários pela faculdade Uniban. Vejam:
Não tenho dúvidas que a OAB, no caso acima, acertou em seu posicionamento.
Agora, sobre a polêmica prova subjetiva do Exame de Ordem, o silêncio é total.
Será que não tomaram conhecimento do que aconteceu? Obviamente sim!
A diferença entre se posicionar ou não reside no fato de que um assunto é distante da entidade (Uniban), enquanto outro a expõe diretamente.
E expõe de forma negativa. Por isso o silêncio. A autocrítica é sempre um exercício complexo.
Isso tem um nome: Corporativismo.
A Ordem não está acima do bem e do mal. Não custa lembrar, pasmem, que bacharel de direito também tem direitos, assim como a moça da Uniban. A OAB precisava adotar uma posição sobre uma prova muito polêmica, cujo o potencial de reprovar pessoas capazes de advogar é enorme, dada sua péssima concepção, nitidamente voltada para gerar o maior número possível de reprovações.
Eu estou falando de pessoas, de carreiras, de expectativas abortadas, de investimentos pesados em educação, que comprometem até mesmo a qualidade de vida de uma família por meia década de faculdade . O Exame de Ordem reflete diretamente na vida dos bacharéis. Passar ou não representa o futuro do ganha-pão de dezenas de milhares de pessoas a cada prova.
E não só sobre a prova de direito do trabalho que estou falando...
Questões da 1ª fase mal concebidas e não anuladas; meros mil caracteres para se elaborar um recurso na 1ª fase (quase um "twitter recursal"); provas dúbias e cheias de pegadinhas, com o nítido propósito de reprovar e não de medir capacidade e conhecimento - Está tudo errado!
Deixo aqui consignada a minha decepção com a Ordem dos Advogados do Brasil.
Fonte: http://blogexamedeordem.blogspot.com/
Fonte: http://blogexamedeordem.blogspot.com/
Mídias Sociais