Examinandos de todo o país que fizeram a prova prático-profissional de Direito do Trabalho na segunda fase do Exame da Ordem 2009.2, realizada dia 25 de outubro de 2009, estão pedindo a anulação da questão por entenderem que a mesma trazia mais de uma resposta correta para o problema apresentado.
Logo após a realização da prova, surgiram os comentários de que a questão não era clara, dando margem a várias interpretações.
Com isso, os examinandos se uniram e partiram para uma inédita luta a favor da anulação da questão.
Um manifesto com mais de 1.500 assinaturas foi protocolado em quase todas as seccionais da OAB pelo país, pedindo aceitação do inquérito Judicial.
Além da anulação os bacharéis estão solicitando a intervenção do MPF sobre o possível vazamento do "gabarito" da prova antes da divulgação oficial. A CESPE alega um equívoco na divulgação.
Na internet se proliferam sites, comunidades no Orkut, twitters sobre o desenrolar desta novela que ainda terá muitos capítulos.
A OAB quebrou o silencio hoje, depois que presidentes de duas seccionais (MS e AL) se pronunciaram a favor do manifesto.
No Rio Grande do Norte o silêncio continua, o presidente Paulo Eduardo que é candidato a reeleição, não se pronunciou oficialmente sobre o assunto, mesmo depois de ser procurado pelo idealizador do manifesto, o Bacharel José Henrique Azeredo.
De acordo examinando Werbert Benigno, 30, “a questão não foi elaborada para analisar os conhecimentos do futuro profissional do direito, e sim com o exclusivo intento de confundir os examinados. Por isso que merece ser anulada".
Com a palavra OAB RN.
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