Após a divulgação do resultado do Exame de Ordem 2009.2, os estudantes que optaram pela prova prático-profissional de Direito do Trabalho estão se reunindo em todos os estados do país para definir os passos que o movimento deverá seguir daqui para frente. Em Natal o encontro aconteceu em uma das churrascarias da cidade.
Como já esperavam, os examinados que optaram pelo inquérito judicial para apuração de falta grave, muitos deles, não tiveram a suas peças corrigidas.
Os Bacharéis querem a anulação da questão da peça prático-profissional por entenderem que a esta continha mais de uma resposta correta para o problema apresentado e, segundo alguns juristas, a resposta adequada ao problema seria o inquérito para apuração de falta grave e não a Ação de Consignação em Pagamento conforme consta no gabarito da CESPE, esta realizadora do exame.
Ontem o movimento teve uma conquista importante quando o juiz da 4ª vara Federal de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, suspendeu o resultado do exame até que a OAB/MS se pronuncie sobre o ocorrido.
O bacharel Werbert Moura disse que muito tem se falado de que o movimento é um afronta a legitimidade do exame da ordem, o que não é verdade. O movimento é contra uma questão que foi mal formulada, uma questão obscura e que deu margem a várias interpretações. “ninguém aqui é contra o exame, pelo contrário, somos favor. Somos contrários sim, a forma de como fomos avaliados”.
O líder do movimento José Henrique Azevedo, disse que o momento é de tranqüilidade. “O que necessitamos agora é conseguir o apoio da maioria dos presidentes das Comissões de Estágio e Exame de Ordem. São eles que têm poder de voto para anular a questão que está sendo contestada”, disse.
Ainda de acordo com Henrique o movimento já conta com apoio de quatro desses presidentes, conseguidos em menos de 24 horas de articulação, bem como o Presidente do Conselho Federal da OAB César Brito.
O blog está de olho. Aguardemos os desdobramentos.
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