O Rio Grande do Norte terminou o mês de setembro com um saldo positivo na geração de empregos formais. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), 4.421 novos empregos com carteira assinada foram criados no Estado. Isso representa uma variação de 1,29% entre o número de admissões e demissões, que supera a média nacional de 0,77%. Os setores que mais se destacaram dentro desse desempenho foram à agropecuária, construção civil e serviços.
No comparativo entre os meses de agosto e setembro deste ano, a expansão no estoque de assalariados foi de 1,31%. Esse incremento só foi possível pelo bom desempenho do setor agropecuário, que ganhou 1.409 novos postos de trabalho.
Construção civil, serviços e comércio também merecem destaque. No primeiro, foram criados 1.102 novos empregos, o que representa um volume de 25,8% a mais do que no mesmo período do ano passado. No setor de serviços, o incremento foi de 984 novos postos. Ou seja, 91% a mais do que em 2008. O desempenho é ainda melhor quando se fala no comércio, que absorveu 859 trabalhadores em setembro, 100,7% a mais do que no mesmo mês do ano anterior.
O maior número de empregos criados concentrou-se em Natal (1.408) e Mossoró (1.305). Logo em seguida, se destacam os municípios de Ceará-Mirim (249), Apodi (128) e São Gonçalo do Amarante (70). O desempenho do Rio Grande do Norte também é positivo quando comparado com os índices alcançados pelas outras regiões do país. Com uma variação de 1,29% entre admitidos e demitidos, o RN fica à frente de todo o Norte (1,00%), Sul (0,68%), Centro-Oeste (0,49%) e Sudeste (0,47%).
O secretário de estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social, Fabian Saraiva, comemora o resultado. Segundo ele, o fato do Rio Grande do Norte ter ficado acima da média nacional na geração de empregos formais significa um avanço positivo destacando as ações e os programas para qualificação instituídos pelo governo Wilma de Faria. “Isso mostra que o estado vem se recuperando de junho até agora, já que nos primeiros meses do ano enfrentamos dificuldades. A expectativa é que possamos fechar 2009 com um saldo positivo. Vale ressaltar ainda que estamos iniciando o período de contratações temporárias, o que vai contribuir ainda mais para isso”, ressalta.
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