O ritmo de contratações no campo - com o pico da safra de setores importantes como fruticultura e sucroalcooleiro – e o bom momento vivido pela indústria (que produz para abastecer o comércio para o período de final de ano), pelo comércio e serviços (que já realiza as contratações temporárias com vista ao mesmo período) e pela construção civil puxaram para cima o número de empregos gerados pelo Rio Grande do Norte em setembro. Foram 4.593 novas vagas com carteira assinada geradas no estado no mês passado. O número levou o acumulado do ano a bater na casa dos 16.608 postos abertos no mercado potiguar, o que levou o estado a superar o meio milhão de empregos formais. Os dados foram divulgados nesta quarta pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi,e fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Tomando-se apenas o mês de setembro, o setor Agropecuário liderou a abertura de vagas no estado, com 1.476 novos postos. A indústria ficou em segundo lugar, abrindo 1.276 vagas. Em terceiro lugar vem o segmento de Comércio e Serviços (tratados separadamente pelo ministério, mas que, no RN, fazem parte do mesmo setor) que foi o responsável por 943 novos empregos no mês passado. O quarto maior gerador de empregos foi a construção civil, que criou 876 novos empregos no mês passado e segue como líder absoluto no acumulado do ano. Somente em 2008, as obras que estão sendo tocadas no estado foram responsáveis por 6.780 novas oportunidades de trabalho.

Com os números de setembro, o setor de Comércio e Serviços, que em agosto comemorou a superação dos 200 mil empregos formais gerados no estado já atingiu 202.198 e segue como maior empregador formal do Rio Grande do Norte. No estoque total de empregos formais, o estado atingiu um número emblemático no mês passado. Já existem no Rio Grande do Norte 502.610 empregos com carteira assinada de acordo com um levantamento feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do estado, com base em dados colhidos junto ao IBGE, Ipea e Ministério do Trabalho.

Com informações do Diário de Natal