Agentes da Polícia Federal iniciaram na madrugada de hoje (29) uma operação para desarticular uma quadrilha de estelionatários que explorava máquinas de caça-níqueis e lavava dinheiro em Natal. A operação denominada de Escambo foi deflagrada pela Polícia Federal do Rio Grande do Norte em conjunto com a Receita Federal, a fim de desarticular uma organização criminosa sediada no estado, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Os supostos criminosos praticavam crimes contra o sistema financeiro nacional com a realização de câmbio clandestino de moeda estrangeira (art. 16, c/c art. 1.º da Lei n.º 7.492/86) e crimes contra a ordem tributária (art. 1.º da Lei n.º 8.137/90). Também são suspeitos de formação de quadrilha (art. 288 do Código Penal) e lavagem de dinheiro (art. 1.º da Lei n.º 9.613/98).
No total, 137 Policiais Federais acompanhados de 23 Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil cumprem 26 Mandados de Busca em Natal, três em Belo Horizonte. Estão sendo cumpridos também pelos federais mandados de prisão preventiva. No Rio de Janeiro, um desdobramento da operação Escambo, recebeu o nome de 1357, sob coordenação da Diretoria de Inteligência Policial – DIP, onde foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva e nove temporárias, alem de 32 mandados de busca e apreensão.
De acordo com nota da PF, entre os presos no Rio estão o contraventor Anísio Abraão Davi e um policial federal lotado na superintendência do órgão no Rio de Janeiro. Anísio é presidente de honra da Beija-Flor de Nilópolis, e já havia sido preso durante a Operação Hurricane (furacão), que também desmantelou uma quadrilha envolvida com caça-níqueis.
O enfoque da ação no Rio foi desarticular uma ramificação da organização criminosa responsável pela exploração de maquinas caça-níqueis, alem de cambio ilegal e lavagem de dinheiro. Será concedida coletiva às 10h no auditório da Superintendência de Polícia Federal no Rio Grande do Norte.
Há mais de uma ano a Polícia Federal investiga um grupo organizado de doleiros, que praticavam câmbio clandestino de moedas. Além disso, o produto obtido com o crime era dissimulado em uma estrutura empresarial criada para lavagem de dinheiro.
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