A crise política na chapa situacionista, representada pelo vice-prefeito Mauricio Marques (PDT) e o vereador Batista Barros (PMDB) ataca diretamente a fama de estrategista político do prefeito Agnelo Alves (sem partido).

O próprio Maurício Marques teria resistido ao nome de Batista. Mas o prefeito insistiu, em nome da “lealdade” do vereador bacurau. Batista sempre apoiou Carlos Eduardo Alves, filho de Agnelo.

A crise começou com o anúncio do nome do parlamentar do PMDB. Se agravou com a resistência de aliados. Teve seu ponto alto com a decisão de impugnação da candidatura de Batista feita pela juíza da 50ª Zona Eleitoral, Flávia Bezerra, e com a conseqüente desistência do próprio Batista.

Seguidores do prefeito Agnelo Alves não admitem o erro do líder publicamente, mas reconhecem que Agnelo errou na escolha de Batista. Igualmente errou quando deixou para apoiar Garibaldi Alves (PMDB), em 2006, somente no segundo turno, quando a reeleição da governadora Wilma de Faria (PSB) era inevitável. Perdeu Garibaldi, perdeu Agnelo.
Fonte: PN