DEU NO BLOG DE EVÂNIO ARAÚJO:

Um fato chamou a atenção quando o STF decidiu editar a súmula proibindo uso exagerado de algemas.

O pedreiro Antônio Sérgio da Silva, em 2005, foi ao bando dos réus por um homicídio (ele nega), no município de Laranjal Paulista (SP)

Antônio Sérgio ficou durante todo o julgamento algemado. Foi condenado a 13 anos de prisão.

Por considerar o fato do referido réu ficar algemado no TJP um abuso, o ministro Marco Aurélio Melo cancelou o julgamento.

Recebeu o apoio de todos os colegas ministros, com direito a show individual.

O ministro Cézar Peluso soltou o verbo. Mandou ver. Criticou duramente o referido julgamento e o responsável por tal julgamento.

“Se a opinião pública pode, em geral, ficar influenciada pela figura de alguém que é exposto publicamente e sem necessidade com o uso de algemas, o que não dizer do júri de uma pacata cidade do interior, de Laranjal Paulista...”

O que Cézar Peluso não sabia (ficou sabendo depois, talvez em casa) é que a presidenta do júri popular de Laranjal Paulista era sua própria filha: Glais de Toledo Piza Peluso.