Neste 8 de julho o JH Primeira Edição divulgou a primeira pesquisa de intenção de voto realizada pelo Instituto Start, depois das convenções partidárias que definiram o quadro da disputa eleitoral em Natal. Os números oferecem-se às mais variadas leituras e servirão de base para as comparações com as pesquisas subseqüentes que deverão ser realizadas pela empresa.

Mesmo sabendo que a pesquisa anterior do Start, realizada nos dias 6 e 7 de junho passado, mediu a intenção de voto em um cenário diferente do atual, é interessante comparar alguns números, chamando a atenção para um aspecto que não foi ressaltado pelo jornal: a intenção de votos em Fátima cresceu, proporcionalmente, o triplo da de Micarla. Vejamos os números.

Micarla tinha 44,4 e foi a 47,5% de intenção de votos. Seus 3,1 pontos absolutos a mais, representam um crescimento de 7,2% em relação ao índice anterior.

Já a intenção de voto em Fátima cresceu 23,56%, no mesmo período. Tinha 15,7 e agora está com 19,4%, aumentando 3,7 pontos nominais.

Por isso, e por apoiar Fátima, a manchete do jornal seria o título aí de cima, se fosse eu a escrevê-la.

Os índices de rejeição das duas candidatas também tiveram reduções. O de Micarla caiu 11,25% ( de 8 para 7,1%), e o de Fátima, 14,33% ( de 26,5 para 22,7%).

Esta leitura dos números é assumidamente otimista, lógico. Mas não é absurda nem ingênua. Tenho a firme convicção de que a candidatura Fátima tem tudo pra crescer e vencer as eleições.

Não é uma questão menor chegar a quase 20% das intenções de votos depois de enfrentar sucessivas e variadas crises na coligação. Do dia 3 de maio, quando anunciada, até a convenção no dia 29 de junho, a candidatura Fátima ficou refém de uma agenda predominantemente negativa.

Os 19,7% de intenções de votos, depois de tantos “desencontros”, demonstram a força e o potencial de nossa candidatura. Fosse outra, teria sucumbido.

Precisamos, agora, criar uma outra agenda. Começar a campanha, pra valer. Com nosso Programa de Governo, disputar a opinião da sociedade. Ir para as ruas, com aquilo que mais nos diferencia das outras candidaturas: a força e a criatividade da militância e a representatividade política das lideranças dos partidos coligados.

FONTE: BLOG DO MINEIRO