Reprodução/PupilasReborn

Uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Itajaí, Santa Catarina, foi palco de um episódio inusitado quando uma mulher tentou vacinar um bebê reborn—bonecos hiper-realistas que imitam recém-nascidos. Ao chegar ao local com sua filha de quatro anos e a boneca, a mulher solicitou a aplicação da vacina no brinquedo, alegando que desejava filmar o momento para postar nas redes sociais.

Os profissionais da unidade explicaram que os materiais utilizados na vacinação são exclusivamente para seres humanos e não poderiam ser desperdiçados em um objeto inanimado. Diante da recusa, a mulher teria insistido, sugerindo que os funcionários apenas fingissem a aplicação para a gravação. Após o impasse, ela deixou o local, e o caso veio à tona meses depois, gerando debates sobre o uso dos bebês reborn.

Esses bonecos têm gerado discussões acaloradas nas redes sociais sobre os limites entre o lúdico e o real, com vídeos mostrando adultos cuidando dos brinquedos como se fossem crianças de verdade. O tema já chegou à esfera legislativa, com propostas para regulamentar seu tratamento no Brasil.